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A sensibilidade dos dentes é um problema mais comum do que se imagina. Sabe aquele incômodo ao chupar um picolé ou beber algo muito gelado ou muito quente? 

Pois é, isso acontece quando os dentes do paciente estão sensíveis. De acordo com pesquisas, a sensibilidade dos dentes atinge nada menos do que 35% dos brasileiros, sendo ainda mais recorrente nos pacientes do que as famosas cáries. O problema bucal é mais comum em pacientes na faixa etária de 30 anos de idade. 

Dependendo da faixa etária e da renda, a prevalência do problema pode ser bem maior, chegando até a 70% da população. 

Para evitar que os dentes fiquem sensíveis, é recomendado evitar o consumo de alimentos gelados, doces ou quentes, tendo em vista que eles ajudam a piorar o problema. Mas, por que isso acontece?

A sensibilidade dos dentes nada tem a ver com as bactérias e com a falta de higienização da cavidade bucal. Na verdade, trata-se de um sinal de falha no sistema de proteção do dente. Em outras palavras, quando há a erosão do esmalte ou a retração da gengiva, acontece a sensibilidade. 

É que, nestes casos, existe a exposição de parte da dentina, a parte interna da estrutura do dente, e de seus túbulos dentinários. Esses túbulos possuem terminações nervosas, que quando recebem estímulos capazes de mudar a sua pressão (como alimentos doces, quentes ou frios), são incentivadas a movimentar o fluido contido, levando à dor e aos incômodos e indesejados “choquinhos”, comuns da sensibilidade dentária. 

Por isso, aos primeiros sinais da sensibilidade dos dentes, é recomendado que você visite logo o seu dentista. Hoje em dia há uma série de procedimentos odontológicos no mercado capazes de reduzir os efeitos do problema. Só com a avaliação do seu dentista você poderá iniciar o tratamento mais adequado ao seu caso e se ver livre da sensibilidade dentária.